quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

RECEITA DE ANO NOVO

Graça, Paz e Alegria!

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Carlos Drummond de Andrade

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Abençoado seja o Ano Todo!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

Comunhão

Graça, Paz e Alegria!

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Mateus 26.26-30

26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.
27 E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;
28 pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados.
29 Mas digo-vos que desde agora não mais beberei deste fruto da videira até aquele dia em que convosco o beba novo, no reino de meu Pai.
30 E tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras.

Jesus estava numa comunhão íntima com seus discípulos, celebrando a páscoa. Era uma uma refeição, um momento de comunhão, quando Ele chamou a atenção para si (como se isso fosse necessário) ao tomar o pão e fazer a declaração que esse pão era o Seu corpo. Ele estava dando, entregando, simbolizando o que faria horas depois, no Calvário. Deu o mesmo simbolismo ao conteúdo do cálice, que sabemos era o produto da vide (alguns defendem que era um suco da videira - de uva, mas é realmente muito mais adequado a essa celebração o uso do vinho mesmo). Esse, representava Seu sangue, derramado para remissão de pecados. Apesar de dizer como se estivesse acontecendo, o evento definitivo seria no dia seguinte!

O tempo da presença de Jesus antes da morte estava no fim. Ao comer do pão e beber do cálice, era como se estivessem mantendo a comunhão com o Senhor, e Ele mesmo só voltaria a participar desse momento no Reino, quando voltassem a ter comunhão plena, porque apesar da morte, Jesus ressuscitaria e mesmo que não estivesse mais presente fisicamente o tempo todo, estaria no simbolismo que mantinha a comunhão com o pão e o vinho! Por isso, a Ceia do Senhor é importante para nós. Mostra fisicamente a comunhão que temos com o Senhor espiritualmente. Representa o testemunho físico dessa comunhão espiritual.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Resumo dos livros da Bíblia - Rute (9)

Graça, Paz e Alegria!

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Rute persevera do lado da sogra, mesmo contra as circunstâncias, e resolve agir como filha, obedecendo em todos os detalhes. Deixa sua terra para trás e vai para uma terra estranha, que não é "sua casa" e para poder fazer daquele novo local seu lar, prefere obedecer sua sogra. Perseverou diante da adversidade e foi obediente.

Rute entra nessa história de uma forma inusitada: uma família em Israel, pai, mãe e dois filhos, durante o tempo dos juízes, resolve mudar, por conta de problemas, hoje diríamos financeiros. Partem em busca de uma nova oportunidade. Depois de estabelecidos, o pai morre. A mãe fica com seus dois filhos, que se casam. Mas, depois de um tempo, os filhos também morrem. Era um tempo complicado para as mulheres. Alguns acham hoje complicado (o que não deixa de ser verdade), mas nada comparando com o tempo da história de Rute, numa sociedade patriarcal, onde o homem comandava tudo! Na ausência do pai, o filho cuidava de tudo. Mas na ausência do filho, tudo se complicava. Era necessário que alguém tomasse posição como remidor. Só que isso na Lei judaica e esta família deixou Israel no começo do relato...

Então, família de Noemi deixa a própria terra para, depois, passar por problemas na terra que era de Rute. Ela entra na família de Noemi por conta de uma necessidade de desprendimento, de busca por algo melhor em outro lugar por parte de Elimeleque e Noemi.

Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
http://www.ministeriocompartilhando.com.br

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Levante os seus olhos

Graça, Paz e Alegria!

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Uma senhora, cujo trabalho exigia leitura constante, começou a ter dificuldades com os seus olhos, por isso consultou um oculista. Depois de um exame, ele disse: “Os seus olhos estão somente cansados; você precisa descansá-los.”

Ela replicou: “Mas isso é impossível por causa do tipo de trabalho que faço”

Depois de alguns momentos, o médico respondeu: “Você tem janelas no lugar de seu trabalho?”

“Oh, sim,” respondeu ela com entusiasmo. “Das janelas da frente consigo ver os picos nobres das montanhas e das janelas dos fundos posso ver as gloriosas elevações de Allegheny, aos pés das montanhas.”

O médico respondeu: “É exatamente isto o que você precisa. Quando sente os seus olhos cansados, olhe para as suas montanhas por 10 minutos – 20 seria melhor – e o olhar na distância vai descansar os seus olhos!”

O que é verdadeiro no âmbito físico, também é verdadeiro no reino espiritual. Os olhos da alma muitas vezes estão cansados e fracos de focalizar os nossos problemas e dificuldades. O olhar para cima – o olhar à distância – vai restaurar a nossa perspectiva espiritual.

Às vezes nos sentimos sobrecarregados pelas dificuldades da vida. Todavia, se olharmos para o Deus, ele colocará os nossos problemas na devida perspectiva e renovará as nossas forças.

Vamos levantar os nossos olhos!
 
“Elevo os meus olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor” - livro de Salmos, capítulo 121 versos 1 e 2

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Biografia dos Profetas - Elias (13)

Graça, Paz e Alegria!

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O final do ministério de Elias está registrado em 2 Reis 2. Eliseu, e alguns outros profetas, acreditavam que o ministério do profeta Elias estava chegando ao fim e que o Senhor o tomaria. Por algumas vezes Elias tentou se distanciar, mas Eliseu insistiu em acompanhá-lo.

É importante lembrar que Eliseu já havia sido vocacionado para suceder o profeta Elias (1 Reis 19.16-21). Elias e Eliseu já tinham ido nesse momento a muitos lugares juntos. Depois de um milagre realizado no Jordão, o qual teve suas águas divididas, e Elias e Eliseu passaram a pé enxuto, Elias diz a Eliseu para pedir o que quisesse. Eliseu pediu uma porção dobrada do espírito do seu mestre.

Esse pedido era uma referência ao direito de primogenitura praticado nas famílias israelitas, onde o primogênito tem "herança dobrada". Não tem ligação com ser mais poderoso, ter mais unção, mas com ser reconhecido como o sucessor de fato. Era um pedido muito ousado, mas o Senhor mesmo tinha orientado nessa direção (1 Reis 19.16)!

Se Eliseu visse quando Elias fosse tomado dele, estaria assegurada a resposta a seu pedido. Enquanto seguiam o caminho e conversavam, Eliseu foi separado de Elias por um carro de fogo com cavalos de fogo. Por fim, Elias subiu ao céu em um redemoinho (2 Reis 2.11). Quando voltou sozinho, os outros do grupo queriam procurar Elias e Eliseu não concordou de início, mas acabou consentindo, pois achavam que ele poderia estar em algum lugar, mas não o acharam mais.

Da mesma forma que apareceu, sem grande alarde, foi assim tomado para o Senhor, tendo apenas Eliseu como testemunha do evento.

Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor